O rio sussurra
Durante a passagem
Silêncios inabitáveis
Só aquela flor
Desbotada,
embalde
Conhece os mistérios
Que
____v
_____ã
______o...
_______v
________ã
_________o...
Em sua eterna
susceptibilidade
As águas mansinhas
E turvas
Oriundas de tantas
fúrias
Não conversam
Com o mundo
Em meio à escuridão.
Apenas aquele
Resquício de vida
Minúscula e
Descolorida
Contém os
amores
E as esperanças
perdidas
Que o rio
sussurrou
- Dos trigais
A deitar
Com a força do vento
Dos moinhos
Dos filhos
Dos mananciais
E o choro de Deus
Que serenou
Em tantos cais-
Descalça
naquelas
águas
Nada ouço
O segredo emudeceu.
Que seja!
O que passa
Guarda um silêncio
fadado
Àquela
______flor
________que
___________O
__________vento
____________enleia
________________e
________________Que
__________________não
_______________saberá
_______________nada
_____________além
____________que
___________seu
_______próprio
____passado
Eu Fico
________que
___________O
__________vento
____________enleia
________________e
________________Que
__________________não
_______________saberá
_______________nada
_____________além
____________que
___________seu
_______próprio
____passado
Eu Fico
_____às margens
________Sem compreender
________Sem compreender
_____O ciciar
Do rio
Mas posso esperar
Meu futuro
De olhos fechados.
Do rio
Mas posso esperar
Meu futuro
De olhos fechados.
(Jessiely)
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