Na beira da praia de Boa Viagem,
Meus olhos fitam atentos o mar,
Como que à espera
D'alguma aparição divina.
Talvez saísse de lá
Com o corpo molhado e nu, Afrodite,
Como saiu em tempos antigos
Das espumas fecundadas da Ilha do Chipre.
- enquanto as ninfas cantavam
e os deuses excitados regozijavam-se,
alguém na beira da praia chorava
sozinho e triste -
Mas Afrodite não vem.
Nem tu também
Emergirás das águas do Recife.
(André Espínola)
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2 comentários:
Referêncizs mitológicas em uma poesia são como que um passe certo para o meu gosto.
Bela poesia.
Abraços!
é tão lindo!
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