Foto: Pracinha em Recife, de Felipe Ferreira
Salve as luzes dos postes da cidade
Que me guiam à desconhecidas ruelas,
E a desertos
E secretos
Lugares.
Onde há rua,
Mas nela não passa carros,
Enquanto a calçada insinua
A virgindade de passos.
Salve as luzes dos postes da cidade,
Aqueles que nunca se apagam,
Pois os que apagam
São inimigos da civilidade
Vagabundista,
Que do mar não resgata
Seus filhos naufragados no submundo
Da madrugada.
E salve!
Salve as luzes dos postes da cidade!
Porque não quero ficar bêbado no escuro.
André Espínola
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